sexta-feira, 21 de maio de 2010

Até breve, amigo

sr fulano de tal...

Hoje estámos cá...amanhã não sabemos. Não pertencemos aqui.
Seja para onde fôr que vás, amigo, faz boa viagem...apaguei o teu número, prefiro lembrar-me de ti pelas recordações das fatias de bolo e das conversas do Sai de Gatas, do que por ver que o teu numero de telemóvel está aqui mesmo agora tendo a noção que do outro lado não estárás...não lerás msgs.
Descansa em Paz amigo...até um destes dias.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Marcha atrás


sr fulano de tal...

Quantas pessoas mais deixarei cair da mão? De repente a chaleca passa a ser o sacrário de tudo quanto sofro, de todo o silêncio ensurdecedor das palavras que não disse...
Á medida que o tempo de vida que resta se esgota, vou-me isolando porque nem adianta abrir o jogo e dizer o que se passa comigo. Acho que acima de tudo perdi as redeas da minha vida e com elas alguns pilares que me suportavam e porquê? Porque a ausência leva a isso e a exigência que hoje se cobra a um motorista quase que o faz trocar os amigos e familia, a sua vida pessoal que vai além do volante pela profissão que assumiram. E por quanto? Por quanto tempo?
Não há mutos mais meses para me perguntar isto...e depois que importa, se ás pergunta que eu coloco não me respondem. Quando ter um caso em que a base é sexo, seja num parque de supermercado, numa garagem, num gabinete, numa praia é muito mais fáci que criar uma amizade sustenada noutros valores, pouco resta para meditar na vida. O na ausência dela.
E é a ausênca que me tortura, o desapego, o desinteresse...sinto a tua falta apesar de nunca ter tido um pouco da tua alma, senão o teu corpo nú. E apesar de tudo, o que sito falta é da alma do que eras para mim. São escolhas...